
A história começa com a falta de identidade de um rapaz, 'João' (João Arrais - criança/Afonso Pimentel - adulto), mais tarde Pedro da Silva quando ganha a identidade perdida, e as suas questões ao Padre Diniz (Adriano Luz) acerca da mesma. Quando descobre que a sua mãe, Ângela (Maria João Bastos) é maltratada pelo Conde de Santa Bárbara (Albano Jerónimo), entretanto gravemente doente em Santarém, resolve o Padre Diniz acolher Ângela na mesma casa onde acolheu Pedro. Conta-se, então, a história do pai de Pedro, D. Pedro da Silva (João Baptista), que mantinha uma relação clandestina com Ângela. Entre inúmeras histórias que se cruzam e entre-cruzam, um destaque para a história do Padre Diniz como Sabino Cabra e o Come-Facas (Ricardo Pereira), futuramente o pirata Alberto de Magalhães, e a sua importância para a história e também a história do passado do Padre Diniz, do seu reencontro com o seu pai, Frei Baltazar da Encarnação/D. Álvaro de Albuquerque (José Manuel Mendes/Carloto Cotta) e da história contada a Elisa de Montfort (Clotilde Hesme).
O filme, como quase todos, tem os seus pontos positivos e os seus pontos negativos. Positivos, para além dos que já destaquei, encontram-se as interpretações soberbas de Adriano Luz e Afonso Pimentel, acrescidas de um Óscar merecido a Albano Jerónimo, claramente a melhor interpretação do filme. De negativos, talvez só mesmo o tempo que demora e as interpretações fracas de João Baptista, Maria João Bastos e, mais notavelmente, de Ricardo Pereira, a quem, no meu ver, a atribuição daquele papel quase principal foi extremamente mal feita.
Em suma, um filme muito bom, que se vê com muito agrado, apesar do tempo e de algumas interpretações mais fracas e, portanto, a merecer a minha classificação de 82%
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